terça-feira, 14 de novembro de 2017

A possibilidade de novo texto da reforma da previdência, o papel do MSTTR e os trabalhadores e trabalhadoras rurais.

Nos últimos dias tenho visto declarações de várias figuras políticas do governo e do congresso nacional quando se dirigem a construção de um texto mais enxuto da reforma da previdência, citam que os trabalhadores rurais ficarão fora desse texto, ou seja, permaneceriam pelas regras atuais. Por exemplo, o presidente do senado, Eunício Oliveira.

Pois bem, caso isso venha a se confirma, quero lembrar aqui e sobre tudo aos nossos agricultores e agricultoras que isso não acontecerá porque são esses que agora vão para a televisão dizer e dar uma de bonzinhos. Isso só será possível porque há um Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) através de nossos Sindicatos, as Federações e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais na Agricultura Familiar (CONTAG) que junto com os trabalhadores e trabalhadoras rurais e outros setores da sociedade foram para as ruas, para as Câmaras de Vereadores, para cima dos prefeitos, dos deputados estaduais, governadores, deputados federais, senadores e nas redes sociais.

Somente no RN foram mais de cem audiências públicas nas câmaras de vereadores, mobilizações de ruas, ocupações das agencias do INSS, audiência pública na Assembleia Legislativa, audiências individuais com os parlamentares e panfletagens nas ruas, comunidades rurais, feiras livres, redes sociais e etc, tudo isso articulados pela Federação dos Trabalhadores Rurais na Agricultura Familiar do Estado do Rio Grande do Norte (FETARN) e nossos Sindicatos. Obviamente esses mesmos que vão para a televisão hoje devem terem refletido o estrago eleitoral para eles mesmos nas eleições de 2018, mas a luta e a reflexão não tenhamos dúvida, foi efeito de tudo isso que já citei aqui.


Por isso companheirada, vamos a luta, nossa solidariedade as demais categorias que ainda poderão serem condenados a não se aposentarem ou se não quase não terem o direito de receber o primeiro pagamento por incapacidade vital. E que nossos trabalhadores e trabalhadoras rurais fiquem espertos ainda para 2018, pois depois disso poderá vim a tempestade e nós precisaremos saber quem poderá nos defender nesse congresso nacional.

Jocelino Dantas Batista
Coordenador do Pólo Sindical do Mato Grande

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