terça-feira, 28 de novembro de 2017

Jandaíra: construção de escola no Assentamento Guarapes volta ao debate político local, esperamos que um dia saia dos debates e do papel

Vez por outra a construção de uma escola prédio no projeto de Assentamento Guarapes, localizado a 7 km da sede do município de Jandaíra volta a tona do debate político local, hora pelas próprias lideranças da comunidade, hora pelos gestores locais e hora por demais figuras políticas do município. Pois bem, só para lembrar que o assentamento tem originalmente cem famílias e hoje agrega entre o assentamento e a antiga comunidade de Encruzilhada uma média de 180 famílias.

Ainda no segundo governo de Fábio Marinho, a então deputada Federal e hoje senadora Fátima Bezerra viabilizou através de emenda parlarmentar uma escola que seria para ser construída exatamente lá. Porém, na época existia um convênio entre a Associação do Assentamento, o governo federal através do INCRA e a Prefeitura local, que estava previsto a construção de uma escola, inclusive para a época considerada um projeto modelo, então a gestão local em concordância com o assentamento construiu a escola no assentamento Santa Inês porque já existia previsão e recursos assegurados para outra escola via o referido e dito convênio.

Acontece que o tal convênio com o INCRA foi interrompido por problemas operacionais ou porque não dizer inoperância do próprio INCRA e terminou o Guarapes não tendo nem a escola via a emenda parlarmentar e nem via o tal convênio. O fato é que nessa novela já se passaram mais de 10 anos e até hoje o Guarapes não tem a escola prédio, apesar de funcionar a escola de ensino fundamental I no prédio de uma antiga igreja evangélica.

Recentemente eu e outros companheiros da sociedade civil participamos da audiência pública de elaboração do Plano Prurianual (PPA) 2018-2021 e mais uma vez reapresentamos como proposta da construção da escola para essa próxima gestão tentar correr atras. Ontem o vereador Tércio Câmara repetiu a reivindicação através de requerimento aprovado por unanimidade do que já está previsto no PPA elaborado pela gestão com a nossa participação através da audiência pública e aprovado pela própria Câmara recentemente.

Ou seja, o que estou querendo dizer é que, nos poucos mais de 10 anos vai papel, vem papel, aprova-se papel, se faz reivindicação e a grana que é bom pra fazer a obra não aprece. Não estou dizendo que o vereador ou os demais vereadores não tenham que fazer suas reivindicações ou lutarem por isso e a própria gestão, pelo contrário, como diz o ditado, quanto mais cabra mais cabrito, mas depois de mais de 10 anos nesta mesma conversa está na hora de termos mais ação concreta por parte das nossas lideranças políticas e menas promessas sem saber se o ovo está perto ou longe de ser posto pela galinha. 

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